MITOS E LENDAS #6 - REI ARTUR E OS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA

 

Rei Artur, por Charles Ernest Butler


A lenda do Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda tem capturado a imaginação de muitos escritores ao longo dos tempos. Há diversas versões escritas por autores britânicos, franceses e alemães, mas todas elas têm Artur como um regente sábio, justo e valente. Os contos exaltam os ideais da honra, cavalheirismo e valentia exemplificados por um rei perfeito e os seus destemidos cavaleiros.


O Mito

Artur era o filho ilegítimo do rei Uther Pendragon da Bretanha e da rainha Ygern da Cornualha. Assim, ele foi criado em segredo longe dos pais. Contudo, Uther deu a Artur a oportunidade de se tornar seu herdeiro. O rei cravou a espada numa rocha e declarou que quem a conseguisse tirar seria o futuro Rei da Bretanha. Muitos cavaleiros tentaram recuperar a espada e falharam, até Artur chegar e facilmente a tirar. Mais tarde, quando a espada ficou danificada num duelo, Artur recebeu uma nova – a mítica “Excalibur” – pelas mãos da “Dama do Lago”, uma figura envolta em mistério nas lendas Arturianas.

Excalibur, a espada oferecida a Artur pela Dama do Lago 


O Rei e os seus Cavaleiros

Artur era um rei honrado que governou sabiamente. Ele estava profundamente apaixonado pela bela Guinevere, que tomou como sua rainha. Ele tinha vários cavaleiros destemidos como seus seguidores, e eles discutiam assuntos de estado sentados juntos em volta da famosa Távola Redonda no castelo em Camelot. Muitos desses cavaleiros dedicaram-se na busca pelo Santo Graal, a taça usada por Jesus Cristo antes da sua morte, sendo considerado uma das maiores relíquias Cristãs na História. Contudo apenas Galahad, Perceval e Bors conseguiram completar a missão. De acordo com algumas versões da história, eles eventualmente encontraram o Santo Graal e levam-no de volta para Jerusalém. 


Os Cavaleiros da Távola Redonda


A Morte de Artur

Enquanto isso, problemas começavam em Camelot. Um dos cavaleiros de confiança de Artur, Lancelot, apaixonou-se pela Rainha Guinevere, começando um caso secreto. Quando Artur descobriu, baniu Lancelot, que também era o seu grande amigo. Posteriormente, o filho de Artur, Mordred, decide desafiar o pai pelo controlo do reino. Vários guerreiros de ambos os lados perderam a vida durante a batalha; aqueles que sobreviveram incluíam o Rei Artur e Mordred, que continuaram a lutar implacavelmente. Artur conseguiu matar o seu filho traidor, mas ele próprio havia sido gravemente ferido. Sabendo que a sua morte se aproximava, Artur navegou até Avalon (a “ilha das maçãs”), onde caiu num longo sono profundo. Acreditava-se que Artur regressaria para governar uma vez mais quando a Bretanha estivesse em grande necessidade e a precisar de um grande líder. Assim, ele passou a ser conhecido como “O Rei Que Foi e Um Dia Será”.  


A Morte do Rei Artur, por James Archer


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